"Eu penso 99 vezes e nada descubro. Deixo de pensar, mergulho no silêncio e a verdade me é revelada"
Albert Einstein
Albert Einstein
Nasci e cresci no Brasil, em uma família pequena "quase" normal, e fui criada num ambiente tranqüilo, onde a liberdade e o respeito ao próximo sempre formaram a base dos relacionamentos. Aprendi a perceber o outro e a tentar ao máximo me adequar à realidade que me circundava, sempre visando um crescimento pessoal cujo caminho sempre foi conhecer as pessoas, conhecer os meios, estudar idéias e adquirir bagagem cultural. Ler livros, ver documentários, participar de cursos ou grupos ideológicos, ou seja, o crescimento sempre voltado ao externo.
Mas em um momento da minha historia me peguei questionando por que a repetição de idéias de outras pessoas, muitas vezes atreladas a uma nostalgia de um tempo que nem vivemos, constitui nossa personalidade sem nada fazer ou criar de proveitoso em nossas vidas. Apegos que estavam tapando minha percepção e hipertrofiando meu ego.
Em busca constante por liberdade, mesmo que esta fosse somente um sonho imaginado em utopias que eu já tinha lido, relido e repensado, não conseguia achar a porta de saída para esses tais campos abertos. Na verdade, eu nem sabia de onde é que eu queria sair, do que diabos eu queria me libertar.
Pensei, pensei, pensei... e exausta de pensar resolvi deixar tudo aquilo de lado e ir fazer outra coisa, porque aquela teia mental já estava me dando nos nervos!! Fui nadar. Adorava nadar, quando era criança. Mas a água agora tava sempre muito fria... ou a piscina muito longe... Aquele prazer imenso, a sensação de estar totalmente imersa (literalmente) no momento presente, sem pensar no passado ou no minuto seguinte, somente nadando, brincando na água, era justamente a vivência mais próxima da liberdade que eu imaginava alcançar.
Foi quando eu comecei a me interessar pelo yoga. De repente, em uma cultura distinta lááá do lado do mundo onde o sol nasce, as pessoas procuravam o mesmo conhecimento, mas voltando sua busca pra dentro, no universo individual as respostas.
De cara já gostei demais da proposta. Afinal de contas, ter as ferramentas para encontrar tudo o que eu procurava no meu interior era uma alternativa muito mais palpável do que ter tempo de vida pra ler e vivenciar todas as grandes descobertas de outras pessoas.
O mais surpreendente foi perceber as coisas acontecendo, todas as idéias que mesmo fazendo sentido não passavam da teoria, agora se transformavam em mudanças reais na minha vida.
Todo o tempo e energia que antes era voltado quase que exclusivamente ao meu plano mental eu aprendi passo a passo a distribuir para o meu corpo físico, e para o meu emocional. Aos poucos, recuperei um contato íntimo com meus cinco sentidos, e um universo totalmente novo de percepções sutis foi se apresentando, ao mesmo tempo em que as emoções voltaram a ter a intensidade dos maravilhosos momentos dos mergulhos da infância.
Aprendi que os limites à minha liberdade moram dentro de mim, e que nesse novo mundo que se abriu aos meus pés as montanhas mais altas e as flores mais lindas tinham as cores das emoções positivas que moram dentro do peito e os abismos e maremotos a dimensão dos medos e dores de cada um.
Mais do que isso, aprendi que muito além dessas duas polaridades existe uma vontade de conhecer o próximo passo que sempre pode nos mover adiante, conheci um lugar que a cada dia se expande e se modifica, sempre que nos preparamos o suficiente para explorar ainda mais, o espaço se abre. Um mundo onde a sinceridade é a chave que abre qualquer porta, a sinceridade de se perceber, com suas qualidades e defeitos, e a coragem o combustível que nos impulsiona para o desconhecido. Um lugar onde o limite está muito além do céu.
Mas em um momento da minha historia me peguei questionando por que a repetição de idéias de outras pessoas, muitas vezes atreladas a uma nostalgia de um tempo que nem vivemos, constitui nossa personalidade sem nada fazer ou criar de proveitoso em nossas vidas. Apegos que estavam tapando minha percepção e hipertrofiando meu ego.
Em busca constante por liberdade, mesmo que esta fosse somente um sonho imaginado em utopias que eu já tinha lido, relido e repensado, não conseguia achar a porta de saída para esses tais campos abertos. Na verdade, eu nem sabia de onde é que eu queria sair, do que diabos eu queria me libertar.
Pensei, pensei, pensei... e exausta de pensar resolvi deixar tudo aquilo de lado e ir fazer outra coisa, porque aquela teia mental já estava me dando nos nervos!! Fui nadar. Adorava nadar, quando era criança. Mas a água agora tava sempre muito fria... ou a piscina muito longe... Aquele prazer imenso, a sensação de estar totalmente imersa (literalmente) no momento presente, sem pensar no passado ou no minuto seguinte, somente nadando, brincando na água, era justamente a vivência mais próxima da liberdade que eu imaginava alcançar.
Foi quando eu comecei a me interessar pelo yoga. De repente, em uma cultura distinta lááá do lado do mundo onde o sol nasce, as pessoas procuravam o mesmo conhecimento, mas voltando sua busca pra dentro, no universo individual as respostas.
De cara já gostei demais da proposta. Afinal de contas, ter as ferramentas para encontrar tudo o que eu procurava no meu interior era uma alternativa muito mais palpável do que ter tempo de vida pra ler e vivenciar todas as grandes descobertas de outras pessoas.
O mais surpreendente foi perceber as coisas acontecendo, todas as idéias que mesmo fazendo sentido não passavam da teoria, agora se transformavam em mudanças reais na minha vida.
Todo o tempo e energia que antes era voltado quase que exclusivamente ao meu plano mental eu aprendi passo a passo a distribuir para o meu corpo físico, e para o meu emocional. Aos poucos, recuperei um contato íntimo com meus cinco sentidos, e um universo totalmente novo de percepções sutis foi se apresentando, ao mesmo tempo em que as emoções voltaram a ter a intensidade dos maravilhosos momentos dos mergulhos da infância.
Aprendi que os limites à minha liberdade moram dentro de mim, e que nesse novo mundo que se abriu aos meus pés as montanhas mais altas e as flores mais lindas tinham as cores das emoções positivas que moram dentro do peito e os abismos e maremotos a dimensão dos medos e dores de cada um.
Mais do que isso, aprendi que muito além dessas duas polaridades existe uma vontade de conhecer o próximo passo que sempre pode nos mover adiante, conheci um lugar que a cada dia se expande e se modifica, sempre que nos preparamos o suficiente para explorar ainda mais, o espaço se abre. Um mundo onde a sinceridade é a chave que abre qualquer porta, a sinceridade de se perceber, com suas qualidades e defeitos, e a coragem o combustível que nos impulsiona para o desconhecido. Um lugar onde o limite está muito além do céu.